Depois de um ano marcado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento de compra, as lojas virtuais se preparam para um novo ciclo de crescimento — impulsionado pela personalização, pela IA e pela busca por experiências de compra cada vez mais rápidas e convenientes.
Neste artigo, você vai descobrir as principais tendências que devem transformar o comércio eletrônico em 2026 e entender quais produtos têm maior potencial de vendas nos marketplaces e lojas online.
Aqui, você encontrará:
O e-commerce brasileiro segue em trajetória de crescimento e consolidação.
Após um ano de avanços tecnológicos e amadurecimento digital, o setor entra em 2026 ainda mais preparado para expandir, impulsionado por consumidores exigentes, inovação constante e o uso estratégico da Inteligência Artificial.
As operações estão mais eficientes, as decisões mais orientadas por dados e a experiência de compra mais personalizada — tendências que devem se intensificar ao longo de 2026.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce nacional deve fechar 2025 com faturamento entre R$ 224 bilhões e R$ 235 bilhões, o que representa um crescimento anual entre 10% e 15%.
As projeções da entidade indicam que, em 2026, o comércio eletrônico brasileiro deve ultrapassar a marca de R$ 258 bilhões, reforçando o papel do digital como pilar central do varejo.
Principais números projetados do setor:
Faturamento: R$ 224 – 235 bilhões em 2025 | R$ 258 bilhões em 2026
Pedidos: 435,6 milhões em 2025 | 457,38 milhões em 2026
Compradores online: 94,05 milhões em 2025 | 96,87 milhões em 2026
Ticket médio: R$ 539,28 em 2025 | R$ 564,96 em 2026
Crescimento médio anual: entre 10% e 15%
Essas projeções apontam para um cenário otimista e sustentável, impulsionado pela ampliação do público comprador, pelo aumento do valor médio das compras e pela consolidação do ambiente digital como espaço central do consumo no Brasil.
Segundo dados recentes do Relatório Setores do E-commerce no Brasil produzido pela Conversion, os marketplaces seguem sendo o principal canal de compra dos brasileiros.
O Mercado Livre mantém a liderança, com cerca de 13,9 % do market share, seguido pela Shopee (10,4%) e Amazon (7,5%). Juntas, essas três plataformas concentram mais de 30 % de toda a audiência do varejo digital nacional.
A análise também revela uma forte retração da Temu, que apresentou queda de 56% no tráfego entre os meses de setembro e outubro — reflexo da desaceleração inicial após o pico de popularidade da plataforma no Brasil.
Top 10 e-commerces do Brasil — Market share aproximado:
Imagem do ranking de Market Share dos 10 maiores e-commerces do Brasil segundo relatório feito pela Conversion
Esses dados reforçam a confiança dos consumidores nos grandes marketplaces e mostram que a competição por visibilidade e diferenciação deve crescer ainda mais em 2026.
O crescimento continua forte, mas o mercado exige posicionamento estratégico e uso intensivo de dados.
Marketplaces permanecerão dominantes, mas marcas que apostarem em nichos e diferenciação podem ganhar espaço.
A Inteligência Artificial e a personalização serão os maiores diferenciais competitivos para escalar vendas e manter margens.
👉 Use esses aprendizados para planejar suas ações de 2026: analise dados, identifique oportunidades e fortaleça sua presença digital nos canais mais estratégicos.
Entender quem é o comprador digital de 2026 é essencial para qualquer negócio que queira crescer no e-commerce.
As preferências, os comportamentos de compra e as motivações dos consumidores estão mudando rapidamente — e acompanhar essas transformações é o primeiro passo para tomar decisões mais inteligentes e estratégicas.
Com o avanço da Inteligência Artificial, o aumento da personalização das experiências e a consolidação dos marketplaces como principal canal de compra, o consumidor de 2026 está mais informado, exigente e orientado por conveniência.
Ele busca agilidade, preços competitivos e marcas que ofereçam valor real, seja em atendimento, propósito ou experiência.
Analisar esses novos perfis e expectativas permite compreender o mercado sob uma perspectiva mais assertiva e direcionada, ajudando a identificar oportunidades, antecipar tendências e ajustar estratégias antes da concorrência.
Mais do que uma curiosidade, conhecer o consumidor de 2026 é uma vantagem competitiva. É essa compreensão que permitirá criar ofertas alinhadas à demanda, melhorar a comunicação e fortalecer o relacionamento com o público em um cenário cada vez mais competitivo.
O consumidor de 2026 está mais cauteloso, racional e seletivo. Depois de anos de instabilidade e avanços tecnológicos intensos, ele passou a valorizar o essencial, o tempo e a praticidade, deixando de lado o consumo por impulso e priorizando compras com propósito e benefício real.
Segundo a NielsenIQ, o comprador será mais cuidadoso ao gastar, mas disposto a investir em produtos que transmitam valor, confiança e transparência.
Isso reforça a importância de informações claras, preços competitivos e experiências de compra simples e seguras dentro dos marketplaces.
Quanto ao perfil, o relatório “Future Consumer 2026” da WGSN identifica quatro tipos que ajudam a entender melhor como esse novo consumidor deve se comportar. Conhecê-los é essencial para ajustar o mix de produtos, a comunicação e o posicionamento no e-commerce.
Os imparciais
Os autonomistas
Os iluminadores
Os sinergistas
São compradores que evitam extremos e desconfiam de promessas exageradas. Buscam informações confiáveis, descrições objetivas e avaliações reais de outros usuários antes de comprar.
👉 Estratégia: mantenha títulos e descrições claras, destaque benefícios reais e use avaliações e provas sociais para transmitir segurança.
Esse grupo usa a tecnologia para comparar preços, avaliar reputações e personalizar sua experiência de compra. Eles valorizam autonomia e controle sobre cada etapa da jornada — desde o pagamento até o recebimento do produto.
👉 Estratégia: facilite a autodecisão do comprador — tenha fotos detalhadas, variações disponíveis, políticas de troca visíveis e respostas rápidas nas perguntas.
Valorizam bem-estar, autocuidado e pequenas vitórias do dia a dia.
Preferem produtos que tragam conforto, praticidade e significado, sem excessos. Tendem a escolher vendedores que demonstram autenticidade e responsabilidade.
👉 Estratégia: explore descrições empáticas, destaque benefícios práticos (como durabilidade, conforto, economia de tempo) e ofereça opções sustentáveis ou que transmitam qualidade de vida.
São consumidores que valorizam pertencimento e experiências compartilhadas. Confiam em recomendações, comunidades online e nas opiniões de outros compradores.
👉 Estratégia: incentive avaliações e feedbacks, use respostas personalizadas nas perguntas e promova engajamento pós-venda, mostrando atenção e proximidade.
O e-commerce chega a 2026 mais maduro, tecnológico e competitivo do que nunca.
Depois de um ciclo de fortes aprendizados e transformações, o setor se prepara para um novo período em que dados, automação e comportamento do consumidor serão os principais motores do crescimento.
Os últimos anos deixaram uma lição clara: quem acompanha as tendências e adapta suas estratégias com agilidade tem mais chances de crescer de forma sustentável.
E este será o grande diferencial de 2026 — usar informação inteligente para agir antes do mercado.
Mas afinal, quais são as tendências que devem moldar o e-commerce nos próximos meses? Veja a seguir os principais movimentos que já estão redesenhando o cenário digital e que todo vendedor precisa acompanhar de perto para continuar competitivo.
O cenário digital segue se transformando rapidamente, impulsionado pela tecnologia, pelo comportamento dos consumidores e pela competitividade crescente nos marketplaces.
Em 2026, as tendências apontam para um e-commerce mais inteligente, conectado e sustentável — onde decisões baseadas em dados e eficiência operacional serão fundamentais para crescer.
Confira as principais transformações que devem marcar o mercado neste ano:
A IA generativa e as soluções automatizadas se tornam ferramentas essenciais para vendedores e gestores de e-commerce. Elas ajudam a prever demanda, criar descrições otimizadas, ajustar preços e entender o comportamento de compra em tempo real.
👉 Tendência: operações mais ágeis, personalização em escala e decisões mais assertivas baseadas em dados.
Com a entrada de novas plataformas e o fortalecimento das existentes, os marketplaces serão ainda mais exigentes em 2026. O Mercado Livre, a Shopee e a Amazon seguem líderes, mas o cenário se expande com nichos especializados e novas políticas de visibilidade.
Um bom exemplo é o novo sistema de monitoramento de preços do Mercado Livre, que começou a ser implementado no fim de outubro e seguirá ativo até janeiro de 2026, visando garantir maior transparência e equilíbrio competitivo entre os vendedores.
👉 Tendência: quem dominar as regras de cada plataforma e usar ferramentas de análise terá vantagem na disputa por relevância e conversão.
As redes sociais continuam influenciando as decisões de compra, e o conteúdo em vídeo — especialmente os formatos curtos — será o principal motor de descoberta de produtos.
Compras via TikTok Shop, Instagram e influenciadores de nicho ganham espaço, aproximando a decisão de compra da interação.
👉 Tendência: integração entre social e marketplaces, com maior impacto do vídeo e do engajamento em tempo real.
Mais de 70% das compras online na América Latina já acontecem pelo celular — e em 2026 esse número deve crescer ainda mais.
Os consumidores esperam velocidade, praticidade e navegação intuitiva, priorizando anúncios e páginas que carregam rápido e oferecem checkout simplificado.
👉 Tendência: investir em imagens verticais, títulos curtos e anúncios otimizados para mobile será indispensável.
O consumidor de 2026 busca marcas e vendedores alinhados com seus valores.
Produtos sustentáveis, duráveis ou que promovem bem-estar ganham mais visibilidade. Além disso, políticas de frete neutro em carbono e embalagens ecológicas estão se tornando diferenciais competitivos.
👉 Tendência: vendedores que destacarem sustentabilidade e propósito nas descrições terão melhor aceitação e fidelização.
A entrega rápida e rastreável segue entre os fatores mais decisivos na compra online.
Serviços como Mercado Envios Full e Shopee Entregas Rápidas mostram que o consumidor quer segurança e conveniência até o fim do processo.
👉 Tendência: investir em soluções de envio ágil, pós-venda eficiente e boa reputação será fundamental para manter a competitividade.
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Vendedores que se adaptarem a essas tendências estarão mais preparados para crescer e conquistar o consumidor digital do futuro. |
O e-commerce entra em 2026 com novas oportunidades e mudanças importantes no comportamento de compra. Estar atento a essas transformações será essencial para identificar produtos com maior potencial de vendas, ajustar estratégias e garantir competitividade ao longo de todo o ano.
Com base em análises da Nubimetrics, ferramenta líder de inteligência de ventas impulsionada por IA, é possível mapear categorias e produtos em ascensão nos marketplaces, revelando onde estão as melhores chances de crescimento para os vendedores.
A seguir, veja os nichos que devem se destacar em 2026 e como aproveitar essas tendências para aumentar seu desempenho e conquistar novos compradores.
A categoria de Eletrônicos continua entre as mais fortes do e-commerce. O consumidor busca tecnologia que facilite o dia a dia, com preço justo e boa avaliação — um campo fértil para sellers que monitoram demanda e sazonalidade com dados.
Neste cenário, produtos que unem praticidade, conectividade e eficiência energética devem liderar as buscas e as vendas em 2026.
Entre os destaques estão:
Acessórios para celular (capas, películas, suportes e carregadores rápidos);
Fones de ouvido Bluetooth e dispositivos sem fio;
Smartwatches e pulseiras inteligentes, cada vez mais voltados à saúde e bem-estar. No último Dia do Consumidor, por exemplo, o Galaxy Watch7 Smartwatch 40mm BT da Samsung liderou as vendas da categoria;
Pequenos eletrônicos domésticos, como aspiradores portáteis e mini liquidificadores.
A busca por conforto e personalização dentro de casa segue forte em 2026. Os consumidores priorizam ambientes funcionais, estéticos e acessíveis, favorecendo produtos práticos e de bom custo-benefício.
Nesse movimento de consumo estética e funcionalidade caminham juntas — anúncios com boas fotos, descrições detalhadas e combinações visuais coerentes tendem a gerar mais confiança e conversão nos marketplaces.. Destaques para:
Organizadores e utilidades domésticas inteligentes;
Artigos de iluminação decorativa (como fitas de LED e luminárias de mesa);
Itens de decoração minimalista e multifuncional;
Móveis compactos e dobráveis, ideais para espaços reduzidos.
No Mercado Livre, por exemplo, o subnicho de Cuidado da Casa e Lavanderia registrou um aumento de mais de 50% nas vendas no 1º semestre de 2025, com os sabões para lavar roupa liderando a preferência dos compradores.
Esse crescimento reforça o potencial dos produtos voltados à praticidade doméstica, tendência que deve se manter em alta em 2026 à medida que os consumidores buscam soluções simples e acessíveis para o dia a dia.
O consumidor de 2026 busca autenticidade, conforto e propósito. O público quer produtos que combinem estilo e praticidade — e confia em vendedores que comunicam benefícios reais e exibem provas sociais, como avaliações e fotos de compradores.
Diante isso, a moda casual, o fitness e o autocuidado se consolidam como tendências de consumo recorrente, com crescimento expressivo nos marketplaces. Esses nichos se mantêm entre os mais pesquisados e oferecem vendas constantes ao longo do ano.
De acordo com dados da Nubimetrics, algumas categorias com alta oportunidade de venda para 2026 no Mercado Livre são:
Acessórios de moda, como broches, tiaras, turbantes, cachecóis e lenços;
Roupas casuais e leves, como vestidos, kimonos e macacões;
Calçados confortáveis, como alpargatas;
Artigos com proteção solar e UV, como manguitos, camisetas e roupas de banho;
Itens esportivos e fitness, como bonés, faixas, moletons e tornozeleiras.
O nicho de Moda e Bem-Estar combina volume alto de buscas e constante renovação de tendências, o que a torna ideal para vendedores que trabalham com análise de demanda e reposição inteligente de estoque.
Em 2026, o diferencial estará em acompanhar os movimentos do mercado em tempo real e oferecer produtos que unam estilo, funcionalidade e propósito.
A busca por alternativas de transporte leve e atividades ao ar livre deve continuar crescendo em 2026, impulsionada pela preocupação com saúde e meio ambiente. A combinação de tecnologia, lazer e sustentabilidade faz dessa uma das categorias com maior potencial de expansão no e-commerce.
Com um público cada vez mais interessado em estilo de vida ativo, categorias com ticket médio mais alto e baixa concorrência continuam atraindo vendedores atentos a oportunidades sazonais e nichos específicos.
Produtos em destaque:
Bicicletas elétricas e seus acessórios;
Patinetes e skates elétricos;
Equipamentos esportivos portáteis, como halteres e faixas elásticas;
Artigos de camping e aventura.
Analisando as informações da categoria de Fitness no marketplaces, vemos que a subcategoria de Monitores Esportivos registrou mais que o dobro de vendas em 2025, mantendo baixa concorrência e um alto potencial de crescimento para 2026.
Entre as marcas mais procuradas estão Garmin, Apple e Xiaomi, o que indica uma tendência clara de integração entre tecnologia e performance esportiva.
Vendedores que acompanharem esse movimento e diversificarem seu catálogo com produtos conectados terão mais chances de se destacar nos marketplaces ao longo do ano.
O consumidor de 2026 está mais consciente e busca produtos duráveis, ecológicos e que transmitam bem-estar. Itens que combinam sustentabilidade, praticidade e inovação tendem a ganhar visibilidade crescente.
Entre as apostas:
Produtos de limpeza ecológicos e refiláveis;
Cosméticos veganos e cruelty-free;
Itens de autocuidado e aromaterapia;
Utensílios reutilizáveis, como copos e canudos sustentáveis.
Dados da Nubimetrics mostram que as bebidas vegetais se consolidaram como uma das tendências mais promissoras dentro do nicho de consumo consciente.
Em 2025, as bebidas de castanha de caju lideraram as vendas da categoria, com as marcas A Tal da Castanha e Nude entre as mais populares no Mercado Livre.
Esse crescimento reforça a oportunidade para vendedores que apostam em produtos veganos, naturais e sustentáveis, nichos que devem seguir em expansão em 2026.
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Saber mapear as preferências e o comportamento dos compradores é um exercício fundamental para qualquer vendedor que deseja crescer de forma sustentável.
É a partir desses dados que se torna possível rever estratégias, antecipar movimentos do mercado e adaptar o negócio a um cenário que seguirá em constante transformação em 2026.
Entre as principais tendências do e-commerce, a Inteligência Artificial se consolida como uma ferramenta essencial para aumentar a eficiência e a competitividade.
Por meio de algoritmos avançados, a IA permite identificar tendências de consumo em tempo real, ajustar preços e ofertas de forma automática e prever a demanda com mais precisão — tudo isso reduzindo riscos e otimizando resultados
Nos marketplaces, essa tecnologia já está sendo usada para:
Analisar dados de busca e comportamento dos compradores;
Recomendar produtos com maior potencial de conversão;
Aprimorar anúncios e descrições com base em palavras-chave e desempenho;
Automatizar decisões comerciais, como reposição de estoque e ajustes de preço.
Com isso, vender com IA deixa de ser apenas uma vantagem competitiva — e passa a ser parte central da rotina de quem quer escalar suas vendas com estratégia.
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